Príncipe Dom Bertrand visita Comando de Operações Navais e reforça laços históricos com a Marinha




Na tarde de 22 de julho, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, esteve no Edifício Almirante Tamandaré, sede do Comando de Operações Navais (ComOpNav), no Rio de Janeiro. Recebido pelo Almirante de Esquadra Cláudio Henrique Mello de Almeida, a visita reforçou os laços históricos entre a Marinha do Brasil e a tradição da Família Imperial.
O papel estratégico do ComOpNav

Criado em 1968, o Comando de Operações Navais é um dos pilares da estrutura da Marinha do Brasil. Sua missão central é preparar e empregar as forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, assegurando a defesa da soberania nacional, a garantia da lei e da ordem, além de apoiar a política externa brasileira em operações de presença e cooperação internacional.

Do planejamento operacional às missões no mar, o ComOpNav é responsável por manter a prontidão das forças navais, atuando tanto na proteção das águas jurisdicionais brasileiras quanto em cenários de apoio humanitário e operações combinadas com outras forças.
Tradição histórica e vínculos institucionais

A visita do Príncipe Dom Bertrand remete à Constituição Imperial de 1824, que previa nos Artigos 102 e 148 o papel do Imperador como Comandante Supremo das Forças Armadas. Essa herança histórica reforça a tradição de ligação entre a Casa Imperial e o poder militar no Brasil.



Na visão do Príncipe, a missão das Forças Armadas como guardiãs da Pátria será sempre valorizada, pois delas depende não apenas a segurança nacional, mas também o prestígio do Brasil no cenário internacional. O encontro no ComOpNav simboliza essa continuidade histórica e ressalta a importância da instituição militar como fundamento da soberania nacional.
Significado social e simbólico

O encontro entre a Casa Imperial do Brasil e o Comando de Operações Navais também possui forte caráter simbólico. Ele demonstra a valorização das Forças Armadas em sua missão constitucional e reforça a percepção de que o Estado deve garantir condições dignas de vida e trabalho aos militares, para que possam se dedicar integralmente ao serviço da Pátria.

A reunião, realizada no coração operacional da Marinha, reafirma o papel da instituição como guardião da soberania brasileira, mas também como elo de identidade histórica e cultural. A tradição, representada pela Casa Imperial, e a modernidade, encarnada pelo poder naval brasileiro, encontraram-se em um gesto de reconhecimento e respeito mútuo.


Comentários

Postagens mais visitadas