Neomissiologia e indigenismo neopagão






Índios autênticos e falsos, internet, mega-organização, ONU e Rio+20 são ingredientes jogados num caldeirão para produzir a desestabilização do que ainda resta de civilização cristã no Brasil

Cid Alencastro

Primeira etapa. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ligado à CNBB, em colaboração com a política indigenista do governo petista representada pela FUNAI, procuram convencer-nos de que os índios deveriam viver isolados da civilização, confinados em “reservas” destinadas a preservar suas “tradições”. É o conluio da neomissiologia com o indigenismo neopagão.

Segunda etapa. “Descobriram” que os índios precisavam de terras, muitas terras, e que cabia ao governo demarcar áreas indígenas, expulsando para isso legítimos proprietários, empregados, agregados e o que mais fosse.

Agora começa a esboçar-se a terceira etapa do plano: juntar os índios (autênticos ou fabricados, pouco importa) em organizações de caráter nacional ou internacional, para reivindicarem seus “direitos”. Esqueçam o arco, a flecha e o cocar. Isso é só para a fotografia. O instrumento atual é a internet.

Não é preciso ser muito atilado para perceber que a etapa seguinte será lançá-los contra o que resta de civilização cristã no Brasil e na América Latina.

Não, leitor, não estamos sonhando. Oxalá fosse!

O plano já foi previsto em 1976 na profética obra Tribalismo Indígena – Ideal Comuno-Missionário para o Brasil do Século XXI, de Plinio Corrêa de Oliveira. As diversas etapas estão em curso.

Vejamos alguns lances esclarecedores dessa ofensiva.

Expulsando os fazendeiros

Depois de uma sequência bem orquestrada de invasões de propriedades por indivíduos que sediziam índios, o Supremo Tribunal Federal, atendendo um pedido antigo da FUNAI, anulou 186 títulos de propriedade no sul da Bahia, alegando tratar-se de reserva indígena.

“Nunca houve índio aqui, mas agora dizem que tem, e eu e meus nove irmãos perdemos tudo porque o título de terra na Bahia não vale nada”, disse Paulo Leite, um dos líderes ruralistas do município de Pau Brasil. “É um absurdo e uma injustiça muito grande. Foram terras que foram compradas, ninguém é grileiro aqui”, reclamou o fazendeiro Lissandro Resende.(1)

Alguns fazendeiros estão nas terras há mais de 40 anos, com títulos emitidos pelo governo do estado.

Ante o êxito obtido na Bahia o movimento se estendeu para o Mato Grosso do Sul, onde fazendas passaram a ser invadidas na região do Pantanal.(2)

Em artigo intitulado Contra as decisões subjetivas da FUNAI, o deputado federal Rubens Moreira Mendes Filho (PSD-RO) afirma: “Sem ouvir outros interessados e entes da Federação, a Funai sempre define terras a serem demarcadas sem diálogo, sem controle e sem limitações, baseada apenas em elementos cada vez mais subjetivos e sem o aval do Congresso Nacional. O caso de terras indígenas é exemplo dos desmandos que se tornaram frequentes nessas demarcações”. (Fonte e artigo completo - site IPCO).

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