O que o Brasil tem de melhor

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), classificou os pacotes de estímulo à economia do governo federal como "palavras de otimismo" diante da crise econômica que atinge países da Europa e os Estados Unidos.
Na manhã desta quinta-feira (28), Temer esteve em Salvador para demonstrar apoio ao pré-candidato do PMDB à prefeitura da capital baiana, o radialista e ex-prefeito Mário Kertész.
O vice-presidente disse que a crise internacional tem deixado o setor privado retraído, já que a classe média e o setor industrial preferem guardar o dinheiro em vez de investir.
Esse cenário motivou o governo a anunciar pacotes anticrise. Desde o fim do ano passado, foram sete ações para tentar reverter a desaceleração da atividade doméstica em meio ao agravamento da crise externa.
O novo programa foi lançado na quarta, batizado de PAC dos Equipamentos, e prevê destinar R$ 6,6 bilhões à União para novas compras de máquinas e equipamentos e outros bens produzidos no Brasil. Os gastos não estão previstos no Orçamento.
"Muitas vezes as crises externas facilitam o desenvolvimento nacional. Esta é uma palavra de otimismo do governo federal. A pior coisa para o governado é saber que há palavras de pessimismo. Quando há palavras e gestos de pessimismo paralisa-se o país", afirmou.
Temer disse que o governo apostará em mais investimentos públicos, em especial com PPP (parceria público-privada). Ele lembrou que o Brasil conseguiu superar a crise econômica dos Estados Unidos, em 2009, e tenta agora fazer o mesmo diante da situação europeia.
O vice-presidente fez uma passagem rápida por Salvador e volta ainda nesta quinta para São Paulo, onde recebe o título de personalidade do ano, concedido pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica).

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