Príncipe D.Luiz de Orleans e Bragança

30 Anos de ascensão a Chefia da Casa Imperial do Brasil



O dia 5 de julho de 2011 marca os 30 anos de Ascensão de Sua Alteza Imperial e Real, o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, à Chefia da Casa Imperial do Brasil.

Em 1981, herdando de seu pai, o Condestável das Saudades e da Esperança, o Príncipe Senhor Dom Pedro Henrique, a grande missão de representar e honrar as mais caras tradições brasileiras, Sua Alteza Imperial e Real luta incessantemente para manter as responsabilidades que lhe foram impostas.

Nasceu a 6 de junho de 1938 em Mandelieu, na França, onde desde 1926, sua avó, a Princesa Imperial Viúva, a Princesa Senhora Dona Maria Pia, morava. Passados os anos difíceis de privações e dificuldades de toda ordem, ocasionados pela II Guerra Mundial, chega ao Brasil em 1945, com a idade de 7 anos acompanhado de seus pais e de três dos doze irmãos. Ainda no navio Serpa Pinto, seu pai lhe profetizou a missão que lhes trouxeram a terra onde seus antepassados haviam protagonizado grandiosas epopéias. O amor a terra, ao povo. Servir a Pátria, quando esta os chamarem para tanto. Dever histórico, de honra, da tradição, da Família.

No Brasil as provações não seriam muito diferentes das passadas na Europa. Desabrigados por certo tempo, grandes amigos ajudaram a Família. Passaram, por um curto período, oscilando entre Petrópolis e a cidade do Rio de Janeiro, foram enfim viver no norte do Paraná, sustentando-se da agricultura na Fazenda Santa Maria.

Em 1956, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz conclui o ensino secundário no Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro. No ano seguinte, o Príncipe viajou para a Europa, hospedando-se em Paris com sua tia, a Condessa de Nicolaÿ. Iniciou então seus estudos superiores. Estudou Química em Munique.

Depois de 10 anos na Europa, em que freqüentou as Famílias Reais aparentadas, sendo convidado para eventos do Gotha daquele continente, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz retornou ao Brasil passando a viver entre Vassouras, RJ, e São Paulo, onde, com seu irmão, o Príncipe Senhor Dom Bertrand, e jovens da alta sociedade carioca e paulistana, integraram a primeira geração da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade. A Sociedade recém fundada tinha suas bases no grupo de “Catolicismo”, a que os Príncipes freqüentavam em companhia do pai, tendo como líder o Doutor Plínio Correa de Oliveira, grande ícone católico, historiador, escritor e pensador, tinha também vínculos históricos com a Família Imperial. Seu antepassado, João Alfredo Corrêa de Oliveira foi destacado monarquista e abolicionista, político do Império, grande amigo da Princesa Dona Isabel.

Neste mesmo período, o Príncipe Senhor Dom Luiz assumiu a chefia do secretariado do pai.

Em 5 de julho de 1981, o augusto Príncipe Senhor Dom Pedro Henrique, que havia herdado a Chefia da Casa Imperial da Redentora, a Princesa Dona Isabel, faleceu em Vassouras. O Príncipe Senhor Dom Luiz foi elevado a Chefe da Casa Imperial do Brasil, reconhecido pelos monarquistas brasileiros e por seus pares na Europa e no mundo inteiro.

Há trinta anos o Príncipe Senhor Dom Luiz dedica-se a sua tarefa de Chefiar a Casa Imperial, inúmeros avanços foram feitos pela causa monárquica no país, como exemplo pode-se citar a criação dos Círculos Monárquicos, registrados como entidades e vinculados a Casa Imperial do Brasil, bem como a criação dos tradicionais encontros monárquicos que há 21 anos reúne monarquistas de todo o país. Há 21 anos, pois somente há 22 anos, devido à emblemática carta que Sua Alteza Imperial e Real enviou aos deputados da Assembléia Nacional Constituinte, que em 1987/88, votavam a nova Constituição do Brasil, solicitando a eles que abolissem da Carta Magna a Cláusula Pétrea, que impediu, desde 1889, as divulgações monárquicas no Brasil. Depois de esforços conjuntos de monarquistas e do Príncipe, os deputados não conservaram a famigerada cláusula. Daí em diante os monarquistas puderam se expressar com liberdade e os Herdeiros do Trono passaram a ter livre direito de lutar pela restauração da monarquia no Brasil.

Em 1993, depois de longo sacrifício de obstinados monarquistas, teve lugar a famosa consulta popular prometida pelos golpistas da república em 1889, sobre a forma de governo a ser adotada no Brasil. Sem tempo hábil para organização, com o agravante da falta de recursos financeiros e vítimas de conluios e vaidades pessoais de terceiros, Sua Alteza Imperial e Real e os monarquistas perderam, ainda que com grande dignidade, o plebiscito de 1993. Para a derrota contribuíram fraudulentas obras dos opositores que se utilizavam de propagandas enganosas, duplicidade de versões nas explicações quanto as formas de governo, numa concorrência onde os republicanos utilizam-se da máquina pública, dos recursos do Estado. Além do que, a consulta prevista para ocorrer em 7 de setembro, foi antecipada para 21 de abril, diminuindo o tempo de debate e propaganda sobre a causa monárquica, reduzindo drasdicamente o tempo de debate e propraganda.

Os Príncipes Dom Luiz, Dom Bertrand e Dom Antonio percorrem todo o território brasileiro, onde são recebidos prestigiosamente, seja pela população ou pelas autoridades. Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz, assim como seus irmãos dinastas, concede entrevistas e participa, mesmo que discretamente, da vida nacional. O Príncipe Senhor Dom Luiz lança seguidos manifestos e cartas ao povo brasileiro, recebendo também os monarquistas em sua residência no bairro Higienópolis, em São Paulo, onde mora com o Príncipe Dom Bertrand, seu irmão.

É reconhecido pela ampla ação ideológica e moral que empreende na defesa dos mais caros valores da

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